Processo de adaptação

A época de adaptação é muito especial. Todos desejam que ela caminhe da melhor forma, mas para cada criança e cada família esse processo ocorre de um jeito ligeiramente diferente e, em parte, imprevisível.

Dicas para facilitar o processo de adaptação

Converse com a professora e compartilhe informações sobre seu filho (suas preferências ao brincar, dormir e se alimentar), essa troca é essencial para o início de uma relação harmoniosa. Se preferir, escreva uma cartinha!

Transmita segurança para seu filho, incentive-o a entrar na sala com a professora. Mostre que você quer, de fato, que a criança se adapte à escola;

É bom que as crianças que já andam sejam colocadas no chão antes de serem entregues à professora, assim, ela poderá acolher e não retirar a criança do colo dos pais;

Caso deseje, permaneça na recepção da escola, nossa equipe lhe atualizará sobre como a criança está e, em caso de necessidade, lhe chamará. Evite ficar no pátio interno, pois a criança poderá vê-lo e chorar;
Esteja disponível para uma adaptação gradativa, de acordo com cada criança, verificamos a necessidade de ir embora mais cedo até que essa consiga cumprir toda a rotina da escola;
Traga a criança todos os dias – seja perseverante!!! Todas as crianças aprendem a gostar da escola, no entanto, será necessário vencer o período de adaptação;
Seja pontual! O seu atraso na saída pode significar para a criança que ela foi abandonada;

Em caso de dúvidas, procure a Equipe Pedagógica da escola, a qual está sempre disponível para atendê-lo. Manter o diálogo com a instituição, facilita a adaptação das crianças e das famílias.

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Bullying: como identificar e prevenir?

Bullying é um comportamento que se caracteriza basicamente por maltratar, humilhar e agredir física e/ou psicologicamente uma pessoa. Todo bullying é uma agressão, mas nem toda agressão é classificada como bullying. Nos casos de bullying, a agressão é intencional e repetitiva, ou seja, dia após dia, a criança passa por situações que causam dor e sofrimento, diferente das brigas, como uma disputa por brinquedo, em que logo o conflito é resolvido e as crianças voltam a brincar juntas. 
As vítimas do bullying apresentam, normalmente, características de timidez e fragilidade, e são incapazes de se defender e de reagir.

Existe bullying quando: 
• As agressões, físicas ou psíquicas, são repetitivas e intencionais, contra a mesma criança, por muito tempo ou repetidas vezes; 
• Não existem motivos concretos para agressões; 
• Há desequilíbrio de poder;
• O agressor é mais forte ou mais poderoso que a vítima;
• O sentimento que causa nas vítimas é de medo, opressão, humilhação ou terror.

E não existe quando:
• As agressões são casuais e as  crianças logo estão brincando juntas de novo;
• As brigas são causadas por motivos como a disputa de um brinquedo;
• A brincadeira, mesmo que mais agressiva, é entre iguais;
• Os papéis se alternam: a criança que hoje é a vítima na brincadeira, na semana seguinte pode ser o agressor;
• O sentimento na brincadeira é de alegria.

Para evitar o bullying, é preciso que a família:
• Ensine os princípios de empatia e respeito desde cedo, trabalhando as diferenças;
• Tenha diálogo com seu filho e observe seu comportamento, pois ele pode ser uma vítima
ou até um agressor;
• Esteja estruturado emocionalmente para lidar com o sofrimento do filho;
• Não instigue a revidar a agressão;
• Ajude seu filho a se defender, descobrir suas qualidades, valorizar seus pontos fortes,
reconhecer suas fragilidades, afinal ninguém é perfeito;
• Se necessário, procure a ajuda da escola e de um psicólogo.

Ações realizadas pelas Escolas Pedacinho do Céu:
• Realizamos, desde a Educação Infantil, o projeto “Valores para a Vida”, fortalecendo valores como respeito e amizade;
• No Ensino Fundamental, desenvolvemos o Projeto Bullying com o intuito de orientar a respeito do tema, desenvolver a educação moral dos estudantes, estimular posturas éticas e de empatia entre crianças, valorizar atitudes de tolerância e de colaboração, num contexto de respeito às diferenças;
• Intervimos com a turma, a família e a criança em casos de suspeita de bullying;
• Como forma de fortalecer nossos alunos e evitar o bullying, valorizamos as emoções das crianças, buscando nomeá-las, validá-las e aprender a lidar com elas em momentos de raiva e de frustração, incentivando a Inteligência Emocional;
• Nossa equipe participa de Formação Continuada sobre temas que envolvem bullying e Inteligência Emocional, visando aprimorar as condutas e direcionamentos nesses casos.
A parceria entre escola e família pode contribuir para conscientização, identificação e intermediação de atitudes que possam evitar o bullying.
Contamos com a participação ativa das famílias em sintonia com nossos projetos.

Fontes: Içami Tiba (Bullying não é brincadeira de criança)
Revista Crescer Bullying: o que é e como identificar

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